Pode não parecer, mas em meio a discursão sempre tão atual pelo motivo o qual Colin Kaepernick não atua mais na NFL, mal nos damos conta de que o quarterback de 34 anos não joga oficialmente em campo desde 2016, quando ainda era parte do elenco do San Francisco 49ers, tendo seu contrato encerrado em 2017. E após ser anunciado como free agency, nenhum time o escolheu, reforçando ainda mais a aversão da maioria dos componentes do mais alto escalão do futebol americano com relação a seus atos realizados em seu último jogo.
Para aqueles que não recordam-se bem da história, após uma sequência (de tantas outras) de assassinatos de cidadãos negros nos Estados Unidos, ligados ao abuso de autoridade pela polícia, o número de protestos contra o racismo cresceu ainda mais no país, inspirando diversas estrelas a apoiarem a causa, incluindo Kaepernick que em um jogo de pré-temporada em 2016, abaixou-se durante o hino nacional e recusou-se a cantá-lo, causando certo reboliço entre os jogadores, imprensa e, claro, a própria National Football League, dividindo opiniões que resultaram na situação atual.
Em 2017, Colin fez uma visita ao Seattle Seahawks, mas não obteve sucesso. Recentemente jogou no intervalo da partida de primavera da Universidade de Michigan, deixando claro seu desejo e empenho para voltar aos holofotes dando o melhor de si, o que foi mais que suficiente para finalmente ter sua tão esperada chance, agora com o Las Vegas Raiders.
O proprietário do time, Mark Davis, reacendeu a esperança de revivermos o icônico jogador em sua mais perfeita forma.
"Ele merece todas as chances do mundo de se tornar um quarterback na liga. Treinadores e gerente geral querem trazê-lo e querem que ele seja o quarterback deste time. Eu o receberia de braços abertos." Mark Davis sobre Colin
De acordo com o repórter da NFL Network, os treinos de Kaepernick iniciaram nessa quarta-feira (25 de maio) e o mesmo estaria em busca de uma vaga de reserva com Jarrett Stidham, Nick Mullens e Chase Garbers. Derek Carr é o quarterback titular dos Raiders.
Foto: Reprodução NY Post
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